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Avaliamos a Chevrolet Spin LT 1.8 com trasmissão manual
A minivan da montadora estadunidense no Brasil, a Spin, veio para substituir dois carros em uma só vez: Meriva e Zafira. Estes modelos tinham um bom nível de aceitação pelo público. A versão LT foi destinada para substituir a Meriva com seus 5 assentos, enquanto a versão LTZ topo de linha substitui a Zafira com 7 Assentos. A unidade testada pelo blog auto car é a LT, com transmissão manual de 5 velocidades e não dispõe de central multimídia. O pacote de acessórios é básico, no entanto oferece os principais itens de conforto e segurança para seus compradores: vidros elétricos nas quatro portas, travas, ar condicionado, direção hidráulica, freios ABS com EBD, airbag duplo, volante e banco com regulagem da altura, além do amplo porta-malas com 710L.
A dirigibilidade da minivan em um geral agrada: direção precisa, engates macios e precisos, alta posição do motorista conferem a Spin conforto e prazer ao dirigir. O banco acolhe bem o corpo. Equipa a minivan o antigo motor 1.8 da GM derivado do Monza e evoluído ao longo do tempo agora denominado “EconoFlex”, que comparado a sua geração anterior perdeu potência e torque. O “novo” motor foi readequado para cumprir as novas normas de emissão de poluentes justificando a perda potência, gerando agora 108 cv (A) e 106 cv (G) a 5400 rpm e 17,1 kgfm (A) e 16,4 kgfm (G) a 3200 rpm. O torque é plausível para a proposta do veículo, respondendo bem acima das 2000 rpm, poupando o condutor de reduzir as marchas para fazer retomadas. Com o carro carregado, 5 passageiros e porta-malas cheio o desempenho torna-se sofrível sendo necessário elevar mais as rotações do motor para atingir a velocidade desejada com uma aceleração constante.
Com ar-condicionado ligado a falta de fôlego da Spin torna-se um pouco mais acentuada. Entretanto o motor trabalha de forma silenciosa e não incomoda o motorista com ruído. A direção hidráulica progressiva permite respostas rápidas ao volante que possui uma boa empunhadura. Os freios com ABS e EBD são eficientes. A suspensão filtra bem as imperfeições, porém não proporciona segurança em curvas, fazendo com que a carroceria se incline muito. No entanto a falta de uma boa estabilidade é justificada pela proposta do carro: ser uma minivan.
Os passageiros que ocupam os assentos traseiros não viajam apertados, os assentos são um tanto rígidos mas não incomodam. O porta-malas não deixa nenhum motorista na mão com seus generosos 710L e ainda sim e possível rebater os assentos traseiros elevando a capacidade para mais de 1000L. Rodas de aro 15 com calotas equipam o modelo testado assim com o estepe temporário que vem se tornando comum em lançamentos porém não agradam o consumidor. O consumo é altamente plausível para o veículo que fez na cidade 7,6 Km/L com etanol e 9,8 Km/L com gasolina. Na estrada os números continuaram aceitáveis, 9,7 Km/L fornecidos pelo derivado da cana-de-açúcar e 12,3 Km/L com o combustível originado do petróleo.
O design gerou polêmica assim como outros lançamentos da montadora no país tais como: Agile, Cobalt, Sonic e S10. Os faróis dianteiros são acoplados em uma posição alta e são “esticados” até metade do capô os vincos laterais semelhantes ao do Cobalt nos remete a um veículo que sofreu uma colisão em sua lateral devido a suas profundidades na carroceria. As lanternas traseiras lembram o hatchback Agile. Linha de cintura alta e portas com uma menor área envidraçada conferem ao modelo robustez e transmitem uma certa imponência.
O acabamento interno detém uma qualidade elogiável e possui modernidade em seu desenho, o acabamento em dois tons aumenta a sensação de espaço. Peca por não ter cinto de três pontos e apoio de cabeça para os ocupantes do assento do meio na parte de trás.
Em seu lançamento a Spin era oferecida por R$44.590 proporcionando um bom custo-benefício ao modelo, mas atualmente com os vários aumentos promovidos pela GM no Brasil em sua linha de veículos a minivan na mesma configuração da unidade que testamos é vendida por R$52.060 equipada com cor sólida. Isso faz a Spin cair no Ranking de custo-benefício e tornar-se menos atrativa para o público
Levando em conta os dados acima as notas dadas para a Spin pelo Blog Auto Car foram:
Desempenho 7
Conforto 9,5
Estabilidade 6,9
Consumo 7,8
Porta-malas 10
Design 7
Acabamento 9,0
Custo x Benefício 8,1
Tópico: Avaliamos a Chevrolet Spin LT 1.8 com trasmissão manual
Data: 12/06/2016