Avaliamos a Chevrolet Spin LT 1.8 com trasmissão manual

20/10/2014 19:55

A minivan da montadora estadunidense no Brasil, a Spin, veio para substituir dois carros em uma só vez: Meriva e Zafira. Estes modelos tinham um bom nível de aceitação pelo público. A versão LT foi destinada para substituir a Meriva com seus  5 assentos, enquanto a versão LTZ topo de linha substitui a Zafira com 7 Assentos.  A unidade testada pelo blog auto car é a LT, com transmissão manual de 5 velocidades e não dispõe de central multimídia. O pacote de acessórios é básico, no entanto oferece os principais itens de conforto e segurança para seus compradores: vidros elétricos nas quatro portas, travas, ar condicionado, direção hidráulica, freios ABS com EBD, airbag duplo, volante e banco com regulagem da altura, além do amplo porta-malas com 710L.

  A dirigibilidade da minivan em um geral agrada: direção precisa, engates macios e precisos, alta posição do motorista conferem a Spin conforto e prazer ao dirigir. O banco acolhe bem o corpo. Equipa a minivan o antigo motor  1.8 da GM derivado do Monza e evoluído ao longo do tempo agora denominado “EconoFlex”, que comparado a sua geração anterior perdeu potência e torque.  O “novo” motor foi readequado para cumprir as novas normas de emissão de poluentes justificando a perda potência, gerando agora  108 cv (A) e 106 cv (G) a  5400 rpm e 17,1 kgfm (A) e 16,4 kgfm (G) a 3200 rpm.  O torque é plausível para a proposta do veículo, respondendo bem acima das 2000 rpm, poupando o condutor de reduzir as marchas para fazer retomadas. Com o carro carregado, 5 passageiros e porta-malas cheio o desempenho torna-se sofrível sendo necessário elevar mais as rotações do motor para atingir a velocidade desejada com uma aceleração constante.

  Com ar-condicionado ligado a falta de fôlego da Spin torna-se um pouco mais acentuada. Entretanto o motor trabalha de forma silenciosa e não incomoda o motorista com ruído.  A direção hidráulica progressiva permite respostas rápidas ao volante que possui uma boa empunhadura. Os freios com ABS e EBD são eficientes. A suspensão filtra bem as imperfeições, porém não proporciona segurança em curvas, fazendo com que a carroceria se incline muito. No entanto a falta de uma boa estabilidade é justificada pela proposta do carro: ser uma minivan.

   Os passageiros que ocupam os assentos traseiros não viajam apertados, os assentos são um tanto rígidos mas não incomodam. O porta-malas não deixa nenhum motorista na mão com seus generosos 710L e ainda sim e possível rebater os assentos traseiros elevando a capacidade para mais de 1000L. Rodas de aro 15 com calotas equipam o modelo testado assim com o estepe temporário que vem se tornando comum em lançamentos porém não agradam o consumidor.  O consumo é altamente plausível para o veículo que fez na cidade 7,6 Km/L com etanol e 9,8 Km/L com gasolina. Na estrada os números continuaram aceitáveis, 9,7 Km/L fornecidos pelo derivado da cana-de-açúcar e 12,3 Km/L com o combustível originado do petróleo.

  O design gerou polêmica assim como outros lançamentos da montadora no país tais como: Agile, Cobalt, Sonic e S10. Os faróis dianteiros são acoplados em uma posição alta e são “esticados” até metade do capô os vincos laterais semelhantes ao do Cobalt nos remete a um veículo que sofreu uma colisão em sua lateral devido a suas profundidades na carroceria. As lanternas traseiras lembram o hatchback Agile. Linha de cintura alta e portas com uma menor área envidraçada conferem ao modelo robustez e transmitem uma certa imponência.

O acabamento interno detém uma qualidade elogiável e possui modernidade em seu desenho, o acabamento em dois tons aumenta a sensação de espaço.  Peca por não ter cinto de três pontos e apoio de cabeça para os ocupantes do assento do meio na parte de trás.

  Em seu lançamento a Spin  era oferecida por R$44.590 proporcionando um bom custo-benefício ao modelo, mas atualmente com os vários aumentos promovidos pela GM no Brasil em sua linha de veículos a minivan na mesma configuração da unidade que testamos é vendida por R$52.060 equipada com cor sólida. Isso faz a Spin cair no Ranking de custo-benefício e tornar-se menos atrativa para o público  

  Levando em conta os dados acima as notas dadas para a Spin pelo Blog Auto Car foram:

Desempenho 7

Conforto 9,5

Estabilidade 6,9

Consumo 7,8

Porta-malas 10

Design 7

Acabamento 9,0

Custo x Benefício 8,1

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Tópico: Avaliamos a Chevrolet Spin LT 1.8 com trasmissão manual

Data: 12/06/2016

De: JORGE

Assunto: CONSUMO NO PAINEL

OLA TUDO BEM. RECENTIMENTE ACABEI DE COMPRA UMA SPIN LT 2014 CAMBIO MANUAL GOSTARIA DE SABER SE TEM COMO EU VER MEU CONSUMO DE COMBUSTIVEL NO PAINEL DIGITAL . NAO TO CONSEGUINDO ACESSA NO COMPUTADOR DE BORDO